O NewsTV+ teve acesso aos detalhes da operação de transferência. Bruno e Macarrão saíram da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, e seguiram direto para o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. De lá, os dois embarcaram no avião Bandeirante da Polícia Civil mineira até o Aeroporto Santos Dummont, no centro do Rio de Janeiro.
Dentro do avião, um bimotor turbo-hélice, estão três policiais civis da Polinter de Minas, responsáveis por operações inter-estaduais, três agentes do Cope - o Comando de Operações Especiais do Sistema Prisional de Minas, além dos dois pilotos, um observador aéreo e os dois presos: Bruno e Macarrão. Os dois já estiveram no mesmo avião anteriormente, quando foram levados do Rio de Janeiro para Minas, quando foram presos no início do mês passado.
Tanto os policiais civis, quanto os agentes do Cope devem vestir terno e gravata e não os uniformes das corporações. Todos foram escolhidos para a operação por serem profissionais de confiança, já que se trata de um trabalho sigiloso. Bruno e Macarrão estarão vestindo o uniforme vermelho da Suapi - a Subsecretaria de Administração Prisional de Minas.
Os dois embarcaram por volta das 9h40 e o tempo previsto para a viagem é de 45 minutos. No Rio, o goleiro e o amigo dele devem passar por exame de corpo de delito para certificar que não sofreram nada durante o transporte. O exame deve ser feito por um perito da polícia carioca ainda no Aeroporto Santos Dummont, na área reservada para a Polícia Federal.
Neste mesmo local, Bruno e Macarrão devem trocar de roupa. Os uniformes da Suapi voltam para Minas e os dois passam a usar roupas próprias. No Rio de Janeiro ficam sob a responsabilidade de policiais da Polinter, que levarão Bruno e Macarrão para o Fórum de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde acontece a audiência desta tarde.
O juiz que está com o caso, Marco José Mattos Couto, solicitou que Bruno e Macarrão fiquem à disposição da Justiça carioca por 30 dias. Nesse período os dois devem participar de outras audiências sobre o sequestro, cárcere e lesão corporal contra Eliza e ficam presos no Complexo Penitenciário de Bangu.
A audiência desta quinta-feira está marcada para as 14h e serão ouvidas apenas as 5 testemunhas de acusação, convocadas pelo Ministério Público. Bruno e Macarrão não serão ouvidos, mas estarão presentes no momento de todas as oitivas. As testemunhas de defesa serão ouvidas em outra oportunidade, com data ainda não definida.
Bruno e Macarrão também são réus no processo que corre em Minas Gerais, que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça mineira aceitou a denúncia do Ministério Público contra o goleiro, o amigo dele e outros sete envolvidos no desaparecimento e assassinato de Eliza. Todos os nove aguardam o julgamento presos. As penas podem ultrapassar 30 anos de cadeia.
Fonte:IG
Editado:NewsTV+
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