Macroeconomia
Serra advertiu que o momento econômico é bom, mas requer cuidado a médio e longo prazos. "As pessoas dizem que a economia vai bem. Vai porque tem um peso de demanda de crescimento e consumo que faz com que no curto prazo vá bem. A obrigação de quem está na vida pública é enxergar a médio e a longo prazo, é se antecipar aos acontecimentos, senão não precisava governo."
Serra acusou o governo federal de se ausentar das políticas de investimentos. "Quem investe mais mesmo são os estados e municípios: são 70% dos investimentos governamentais. No caso de São Paulo, nós triplicamos os investimentos nominais, mais que dobramos em termos reais num período de quatro anos", expôs.
O tucano denunciou ainda que o País não possui uma política de defesa comercial, tampouco uma política de promoção de exportações. "A fatia de exportações em 2002 ou 2002 é semelhante à atual", completou.
Serra também fez duas citações ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na primeira, destacou que no governo FHC o número de importações que entraram no país caiu 12% - índice que Lula duplicou nos seus quase oito anos de governo. Serra também creditou ao ex-presidente uma política de fomento à pesquisa, apoiada em desoneração de impostos.
Quebra de sigilo
O ex-governador voltou a reagir com indignação com o vazamento de dados fiscais de dirigentes do PSDB e cobrou explicações de sua adversária, Dilma Rousseff.
"Dilma tem de dar explicações ao Brasil do que aconteceu, porque foi feito e quem são os responsáveis", afirmou.
Serra lembrou que não é a primeira vez que sofre esse tipo de perseguição e sem citar nomes, destacou que o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, já esteve envolvido na produção de dossiês.
A mulher do candidato, Mônica Serra, também reagiu. "Estamos em uma democracia e essas coisas não podem acontecer: se nada for feito estamos em uma ditadura", resumiu, em campanha pelo marido em Recife (PE).
Fonte:DCI
Editado:NewsTV+
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